sexta-feira, 30 de março de 2012

Slides Física 2 e 3

Os slides da matéria de física 2 e 3 estão disponíveis na guia de DOWNLOAD, ou nos links abaixo aproveitem.


http://www.4shared.com/office/J8KHHc9u/INTRODUCAO_OPTICA_POWER_POINT.html
http://www.4shared.com/file/ZqZvcckn/CIRCUITOS_ELTRICOS.html
http://www.4shared.com/file/BX653dtQ/3_ANO_ESP_ESFRICOS.html

domingo, 25 de março de 2012

IUPAC e a Tabela Periódica

Em uma das matérias postadas pelo site http://science.howstuffworks.com, mais precisamente no link (http://science.howstuffworks.com/periodic-table5.htm) intitulada,  How the Periodic Table Works (Como funciona a Tabela Periódica), explana acerca da IUPAC, e seus métodos para determinar quais elementos são oficiais ou não na confecção da tabela periódica (segue abaixo a matéria traduzida do inglês):

A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) supervisiona a tabela periódica dos elementos, que, a partir de novembro de 2011, foi de 112 elementos oficialmente nomeados, como seaborgio e potássio idade regular.

Um elemento oficial é aquele que foi reivindicado ter sido descoberta, a descoberta foi verificada eo elemento foi nomeado. Um elemento não oficial é aquele que alegou ter sido descoberto, mas o pedido não tenha sido verificada, de modo que o elemento não foi nomeado. Um dos elementos mais recentes de reclamar fama na tabela periódica foi roentgenium, que foi descoberto em dezembro de 1994 e nomeado após Wilhelm Roentgen, o cientista por trás de raios-X.

Os últimos elementos a serem descobertos tinham números atômicos de 112, 114, 116 e 118. Eles são oficialmente chamados un-un-bium (Uub), un-un-quadium (Uuq), un-un-hexium (Uuh) e un-un-octium (UUO), respectivamente - grego para os números atômicos destes elementos.

Há pontos na tabela periódica de elementos com número atômico 115 e 117, mas esses elementos não foram descobertos, bem como lacunas Mendeleyev esquerda em sua tabela para elementos que não tinha aparecido ainda.Claro, nada em ciência é estática, por isso é sempre bom verificar com IUPAC se você não tiver certeza sobre se um elemento é oficial ou não.


Un-un-quadium não é exatamente sair da língua, portanto, como um elemento obter um novo título e alcançar o status de oficial? E existem quaisquer restrições de nomeação?É um elemento de batismo depois de um animal de estimação amado estritamente desaprovada, mas depois de uma cidade ou local de laboratório aceites?



Lembre-se que os novos elementos radioativos são todas que são feitas em aceleradores de partículas e têm vida curta antes de decair em outro elemento. Além disso, qualquer novo elemento descoberto deve ter um tempo de vida maior do que 10-14 segundos. Duas dificuldades existem para confirmar estes novos elementos: Primeiro, eles não são produzidos em grandes quantidades e, segundo, eles não duram muito tempo. Isso significa que é uma estrada longa, difícil de verificar a alegação de que um novo elemento foi descoberto. Mas o procedimento para nomear um elemento é como se segue:


  • A alegação de que um novo elemento foi encontrado deve ser publicado na literatura científica.
  • IUPAC analisa o crédito a quem o descobriu (muitas vezes os laboratórios concorrentes afirmam descobertas de novos elementos), se as experiências são válidas e se ele atende aos critérios de um novo elemento. IUPAC publica sua análise em seu jornal oficial Química Pura e Aplicada em que estabelece que descobriu o elemento e como ele foi feito.
  • O elemento tem um nome provisório grego e quadrado na tabela periódica.
  • IUPAC convida os descobridores creditados a apresentar um nome e símbolo para o novo elemento desenhado a partir de um conceito mitológico, mineral, país ou lugar, a propriedade ou cientista.
  • A proposta é publicamente revista, normalmente por cientistas neutros.
  • IUPAC toma a decisão final.
  • IUPAC publica o nome de Química Pura e Aplicada e adiciona à tabela periódica.
Muitas pessoas têm feito representações diferentes da tabela periódica, tais como formas espirais, formas 3-D, até mesmo uma "tabela periódica dos elefantes" bem-humorado que caracteriza um elefante dos desenhos animados um pouco diferente sobre os elementos.

Para maiores informações acerca do tema acima, copie e cole os links abaixo na sua barra de navegador, bons estudos:

  • http://www.ecientificocultural.com/ECC2/artigos/maog.htm 
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Unun%C3%B3ctio 
  • http://www.chemicalaid.com/ 
  • http://www.webelements.com/ununoctium/ 
  • http://prc.aps.org/abstract/PRC/v74/i4/e044602 
  • http://science.howstuffworks.com/periodic-table5.htm 

terça-feira, 20 de março de 2012

"Eletrônicos duram 10 anos; livros, 5 séculos" (Umberto Eco)


Umberto Eco assina novo trabalho em parceria com o roteirista francês Jean-Claude Carrière.

umberto eco wideweb  470x3140 [Papo Cabeça] Eletrônicos duram 10 anos; livros, 5 séculos’ (Umberto Eco)

Ensaísta e escritor italiano fala em entrevista exclusiva de seu novo trabalho, ‘Não Contem com o Fim do Livro’

MILÃO – O bom humor parece ser a principal característica do semiólogo, ensaísta e escritor italiano Umberto Eco. Se não, é a mais evidente. Ao pasmado visitante, boquiaberto diante de sua coleção de 30 mil volumes guardados em seu escritório/residência em Milão, ele tem duas respostas prontas quando é indagado se leu toda aquela vastidão de papel. “Não. Esses livros são apenas os que devo ler na semana que vem. Os que já li estão na universidade” – é a sua preferida. “Não li nenhum”, começa a segunda. “Se não, por que os guardaria?”
Na verdade, a coleção é maior, beira os 50 mil volumes, pois os demais estão em outra casa, no interior da Itália. E é justamente tal paixão pela obra em papel que convenceu Eco a aceitar o convite de um colega francês, Jean-Phillippe de Tonac, para, ao lado de outro incorrigível bibliófilo, o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, discutir a perenidade do livro tradicional. Foram esses encontros (“muito informais, à beira da piscina e regados com bons uísques”, informa Umberto Eco) que resultaram em Não Contem Com o Fim do Livro, que a editora Record lança na segunda quinzena de abril.
A conclusão é óbvia: tal qual a roda, o livro é uma invenção consolidada, a ponto de as revoluções tecnológicas, anunciadas ou temidas, não terem como detê-lo. Qualquer dúvida é sanada ao se visitar o recanto milanês de Eco, como fez o Estado na última quarta-feira. Localizado diante do Castelo Sforzesco, o apartamento – naquele dia soprado por temperaturas baixíssimas, a neve pesada insistindo em embranquecer a formidável paisagem que se avista de sua sacada – encontra-se em um andar onde antes fora um pequeno hotel. “Se eram pouco funcionais para os hóspedes, os longos corredores são ótimos para mim pois estendo aí minhas estantes”, comenta o escritor, com indisfarçável prazer, ao apontar uma linha reta de prateleiras repletas que não parecem ter fim. Os antigos quartos? Transformaram-se em escritórios, dormitórios, sala de jantar, etc. O mais desejado, no entanto, é fechado a chave, climatizado e com uma janela que veda a luz solar: lá estão as raridades, obras produzidas há séculos, verdadeiros tesouros. Isso mesmo: tesouros de papel.
Conhecido tanto pela obra acadêmica (é professor aposentado de semiótica, mas ainda permanece na ativa na Faculdade de Bolonha) como pelos romances (O Nome da Rosa, publicado em 1980, tornou-se um best-seller mundial), Eco é um colecionador nato; além de livros, gosta também de selos, cartões-postais, rolhas de champanhe. Na sala de seu apartamento, estantes de vidro expõem tantos os livros raros – que, no momento, lideram sua preferência – como conchas, pedras, pedaços de madeira. As paredes expõem quadros que Eco arrematou nas visitas que fez a vários países ou que simplesmente ganhou de amigos – caso de Mário Schenberg (1914-1990), físico, político e crítico de arte brasileiro, de quem o escritor guarda as melhores recordações.
Aos 78 anos, Eco – que tem relançado no País Arte e Beleza na Estética Medieval (Record, 368 págs., R$ 47,90, tradução de Mario Sabino) – exibe uma impressionante vitalidade. Diverte-se com todo tipo de cinema (ao lado de seu aparelho de DVD repousa uma cópia da animação Ratatouille), mantém contato com seus alunos em Bolonha, escreve artigos para jornais e revistas e aceita convites para organizar exposições, como a que o transformou, no ano passado, em curador, no Museu do Louvre, em Paris. Lá, o autor teve o privilégio de passear sozinho pelos corredores do antigo palácio real francês nos dias em que o museu está fechado. E, como um moleque levado, aproveitou para alisar o bumbum da Vênus de Milo. Foi com esse mesmo espírito bem-humorado que Eco – envergando um elegante terno azul-marinho, que uma revolta gravata da mesma cor tratava de desalinhar; o rosto sem a característica barba grisalha (raspada religiosamente a cada 20 anos e, da última vez, em 2009, também porque o resistente bigode preto o fazia parecer Gengis Khan nas fotos) – conversou com a reportagem do Sabático.
O livro não está condenado, como apregoam os adoradores das novas tecnologias?
O desaparecimento do livro é uma obsessão de jornalistas, que me perguntam isso há 15 anos. Mesmo eu tendo escrito um artigo sobre o tema, continua o questionamento. O livro, para mim, é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos. Afinal, ciência significa fazer novas experiências. Assim, quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos? Conversei recentemente com o diretor da Biblioteca Nacional de Paris, que me disse ter escaneado praticamente todo o seu acervo, mas manteve o original em papel, como medida de segurança.
Qual a diferença entre o conteúdo disponível na internet e o de uma enorme biblioteca?
A diferença básica é que uma biblioteca é como a memória humana, cuja função não é apenas a de conservar, mas também a de filtrar – muito embora Jorge Luis Borges, em seu livro Ficções, tenha criado um personagem, Funes, cuja capacidade de memória era infinita. Já a internet é como esse personagem do escritor argentino, incapaz de selecionar o que interessa – é possível encontrar lá tanto a Bíblia como Mein Kampf, de Hitler. Esse é o problema básico da internet: depende da capacidade de quem a consulta. Sou capaz de distinguir os sites confiáveis de filosofia, mas não os de física. Imagine então um estudante fazendo uma pesquisa sobre a 2.ª Guerra Mundial: será ele capaz de escolher o site correto? É trágico, um problema para o futuro, pois não existe ainda uma ciência para resolver isso. Depende apenas da vivência pessoal. Esse será o problema crucial da educação nos próximos anos.
Não é possível prever o futuro da internet?
Não para mim. Quando comecei a usá-la, nos anos 1980, eu era obrigado a colocar disquetes, rodar programas. Hoje, basta apertar um botão. Eu não imaginava isso naquela época. Talvez, no futuro, o homem não precise escrever no computador, apenas falar e seu comando de voz será reconhecido. Ou seja, trocará o teclado pela voz. Mas realmente não sei.
Como a crescente velocidade de processar dados de um computador poderá influenciar a forma como absorvemos informação?
O cérebro humano é adaptável às necessidades. Eu me sinto bem em um carro em alta velocidade, mas meu avô ficava apavorado. Já meu neto consegue informações com mais facilidade no computador do que eu. Não podemos prever até que ponto nosso cérebro terá capacidade para entender e absorver novas informações. Até porque uma evolução física também é necessária. Atualmente, poucos conseguem viajar longas distâncias – de Paris a Nova York, por exemplo – sem sentir o desconforto do jet lag. Mas quem sabe meu neto não poderá fazer esse trajeto no futuro em meia hora e se sentir bem?
É possível existir contracultura na internet?
Sim, com certeza, e ela pode se manifestar tanto de forma revolucionária como conservadora. Veja o que acontece na China, onde a internet é um meio pelo qual é possível se manifestar e reagir contra a censura política. Enquanto aqui as pessoas gastam horas batendo papo, na China é a única forma de se manter contato com o restante do mundo.
Em um determinado trecho de ‘Não Contem Com o Fim do Livro’, o senhor e Jean-Claude Carrière discutem a função e preservação da memória – que, como se fosse um músculo, precisa ser exercitada para não atrofiar.
De fato, é importantíssimo esse tipo de exercício, pois estamos perdendo a memória histórica. Minha geração sabia tudo sobre o passado. Eu posso detalhar sobre o que se passava na Itália 20 anos antes do meu nascimento. Se você perguntar hoje para um aluno, ele certamente não saberá nada sobre como era o país duas décadas antes de seu nascimento, pois basta dar um clique no computador para obter essa informação. Lembro que, na escola, eu era obrigado a decorar dez versos por dia. Naquele tempo, eu achava uma inutilidade, mas hoje reconheço sua importância. A cultura alfabética cedeu espaço para as fontes visuais, para os computadores que exigem leitura em alta velocidade. Assim, ao mesmo tempo que aprimora uma habilidade, a evolução põe em risco outra, como a memória. Lembro-me de uma maravilhosa história de ficção científica escrita por Isaac Asimov, nos anos 1950. É sobre uma civilização do futuro em que as máquinas fazem tudo, inclusive as mais simples contas de multiplicar. De repente, o mundo entra em guerra, acontece um tremendo blecaute e nenhuma máquina funciona mais. Instala-se o caos até que se descobre um homem do Tennessee que ainda sabe fazer contas de cabeça. Mas, em vez de representar uma salvação, ele se torna uma arma poderosa e é disputado por todos os governos – até ser capturado pelo Pentágono por causa do perigo que representa (risos). Não é maravilhoso?
No livro, o senhor e Carrière comentam sobre como a falta de leitura de alguns líderes influenciou suas errôneas decisões.
Sim, escrevi muito sobre informação cultural, algo que vem marcando a atual cultura americana que parece questionar a validade de se conhecer o passado. Veja um exemplo: se você ler a história sobre as guerras da Rússia contra o Afeganistão no século 19, vai descobrir que já era difícil combater uma civilização que conhece todos os segredos de se esconder nas montanhas. Bem, o presidente George Bush, o pai, provavelmente não leu nenhuma obra dessa natureza antes de iniciar a guerra nos anos 1990. Da mesma forma que Hitler devia desconhecer os relatos de Napoleão sobre a impossibilidade de se viajar para Moscou por terra, vindo da Europa Ocidental, antes da chegada do inverno. Por outro lado, o também presidente americano Roosevelt, durante a 2.ª Guerra, encomendou um detalhado estudo sobre o comportamento dos japoneses para Ruth Benedict, que escreveu um brilhante livro de antropologia cultural, O Crisântemo e a Espada. De uma certa forma, esse livro ajudou os americanos a evitar erros imperdoáveis de conduta com os japoneses, antes e depois da guerra. Conhecer o passado é importante para traçar o futuro.
Diversos historiadores apontam os ataques terroristas contra os americanos em 11 de setembro de 2001 como definidores de um novo curso para a humanidade. O senhor pensa da mesma forma?
Foi algo realmente modificador. Na primeira guerra americana contra o Iraque, sob o governo de Bush pai, havia um confronto direto: a imprensa estava lá e presenciava os combates, as perdas humanas, as conquistas de território. Depois, em setembro de 2001, se percebeu que a guerra perdera a essência de confronto humano direto – o inimigo transformara-se no terrorismo, que podia se personificar em uma nação ou mesmo nos vizinhos do apartamento ao lado. Deixou de ser uma guerra travada por soldados e passou para as mãos dos agentes secretos. Ao mesmo tempo, a guerra globalizou-se; todos podem acompanhá-la pela televisão, pela internet. Há discussões generalizadas sobre o assunto.
Falando agora sobre sua biblioteca, é verdade que ela conta com 50 mil volumes?
Sim, de uma forma geral. Nesse apartamento em Milão, estão apenas 30 mil – o restante está no interior da Itália, onde tenho outra casa. Mas sempre me desfaço de algumas centenas, pois, como disse antes, é preciso fazer uma filtragem.
Por que o senhor impediu sua secretária de catalogá-los?
Porque a forma como você organiza seus livros depende da sua necessidade atual. Tenho um amigo que mantém os seus em ordem alfabética de autores, o que é absolutamente estúpido, pois a obra de um historiador francês vai estar em uma estante e a de outro em um lugar diferente. Eu tenho aqui literatura contemporânea separada por ordem alfabética de países. Já a não contemporânea está dividida por séculos e pelo tipo de arte. Mas, às vezes, um determinado livro pode tanto ser considerado por mim como filosófico ou de estética da arte; depende do motivo da minha pesquisa. Assim, reorganizo minha biblioteca segundo meus critérios e somente eu, e não uma secretária, pode fazer isso. Claro que, com um acervo desse tamanho, não é fácil saber onde está cada livro. Meu método facilita, eu tenho boa memória, mas, se algum idiota da família retira alguma obra de um lugar e a coloca em outro, esse livro está perdido para sempre. É melhor comprar outro exemplar (risos).
Um estudioso que também é seu amigo, Marshall Blonsky, escreveu certa vez que existe de um lado Umberto, o famoso romancista, e de outro Eco, professor de semiótica.
E ambos sou eu (risos). Quando escrevo romances, procuro não pensar em minhas pesquisas acadêmicas – por isso, tiro férias. Mesmo assim, leitores e críticos traçam diversas conexões, o que não discuto. Lembro de que, quando escrevia O Pêndulo de Foucault, fiz diversas pesquisas sobre ciência oculta até que, em um determinado momento, elas atingiram tal envergadura que temi uma teorização exagerada no romance. Então, transformei todo o material em um curso sobre ciência oculta, o que foi muito bem-feito.
Por falar em ‘O Pêndulo de Foucault’, comenta-se que o senhor antecipou em muito tempo O Código de Da Vinci, de Dan Brown.
Quem leu meu livro sabe que é verdade. Mas, enquanto são os meus personagens que levam a sério esse ocultismo barato, Dan Brown é quem leva isso a sério e tenta convencer os leitores de que realmente é um assunto a ser considerado. Ou seja, fez uma bela maquiagem. Fomos apresentados neste ano em uma première do Teatro Scala e ele assim se apresentou: “O senhor não me admira, mas eu gosto de seus livros.” Respondi: Não é que eu não goste de você – afinal, eu criei você (risos).
Em seu mais conhecido romance, O Nome da Rosa, há um momento em que se discute se Jesus chegou a sorrir. É possível pensar em senso de humor quando se trata de Deus?
De acordo com Baudelaire, é o Diabo quem tem mais senso de humor (risos). E, se Deus realmente é bem-humorado, é possível entender por que certos homens poderosos agem de determinada maneira. E se ainda a vida é como uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, como Shakespeare apregoa em Macbeth, é preciso ainda mais senso de humor para entender a trajetória da humanidade.
Como foi a exposição no Museu do Louvre, em Paris, da qual o senhor foi curador, no ano passado?
Há quatro anos, o museu reserva um mês para um convidado (Toni Morrison foi escolhida certa vez) organizar o que bem entender. Então, me convidaram e eu respondi que queria fazer algo sobre listas. “Por quê?”, perguntaram. Ora, sempre usei muitas listas em meus romances – até pensei em escrever um ensaio sobre esse hábito. Bem, quando se fala em listas na cultura, normalmente se pensa em literatura. Mas, como se trata de um museu, decidi elaborar uma lista visual e musical, essa sugerida pela direção do Louvre. Assim, tive o privilégio (que não foi oferecido a Dan Brown) de visitar o museu vazio, às terças-feiras, quando está fechado. E pude tocar a bunda da Vênus de Milo (risos) e admirar a Mona Lisa a apenas 20 centímetros de distância.
O senhor esteve duas vezes no Brasil, em 1966 e 1979. Que recordações guarda dessas visitas?
Muitas. A primeira, em São Paulo, onde dei algumas aulas na Faculdade de Arquitetura (da USP), que originaram o livro A Estrutura Ausente. Já na segunda fui acompanhado da família e viajamos de Manaus a Curitiba. Foi maravilhoso. Lembro-me de meu editor na época pedindo para eu ficar para o carnaval e assistir ao desfile das escolas de samba de camarote, o que não pude atender. E também me recordo de imagens fortes, como a da moça que cai em transe em um terreiro (para o qual fui levado por Mario Schenberg) e que reproduzo em O Pêndulo de Foucault.

Ubiratan Brasil, para o Caderno 2 do Estadão. Extraído de DigitalManuscripts


domingo, 11 de março de 2012

O Homem Que Calculava



O Homem que Calculava conta as peripécias matemáticas resolvidas por Beremiz Samir, calculista persa, nos mostra uma infinidade de grandiosas soluções para problemas aparentemente insolúveis aos pobre mortais como nós. Evidentemente, é um livro de ficção e as resoluções do calculista são fabulosas e impossíveis a um ser humano normal, mas dentro do enredo do livro você fica abismado com a forma valiosa com que a matemática e a geometria vão sendo sabiamente usadas pelo Homem de Calculava para a solução das mais incríveis questões. O livro é ainda recheado de informações, histórias e curiosidades sobre a matemática, dessa forma, aproveite e boa leitura.



(O link para download encontra-se na seção ARQUIVOS PARA DOWNLOAD)

O Mundo Assombrado Pelos Demônios




Carl Sagan, astrônomo de renome internacional, discorre de maneira clara e objetiva sobre o obscurantismo que várias crenças atuais e remotas trazem sobre o ser humano. Direcionado a leigos e cientistas, a linguagem não é complexa e através de exemplos como as aparições de santos para jovens europeus eas abduções de pessoas por extraterrestres, o autor critica, através do seu conhecimento em várias áreas da ciência, a ênfase que a mídia e as pessoas que não são familiares ao método científico dão a fenômenos paranormais.
A crítica é bastante incisiva, principalmente aos tablóides especializados em ETs, psicólogos e psicanalistas que aceitam as histórias fantásticas de seus pacientes como verdadeiras, partindo do princípio de que se eles têm um problema, devem ser ouvidos e sua história deve ter fundamento. Algumas histórias são valorizadas pelos especialistas, tornando a alucinação destas pessoas, a mais real possível, afinal, agora, tem o apoio de um profissional dos problemas mentais.
Carl Sagan explica cientificamente, o por que, por exemplo, que a esmagadora maioria dos fantasmas, espíritos e ETs só aparecem à noite e normalmente, nos momentos de transição entre a vigília e o sono. É interessante o fato de o autor encontrar semelhança entre as aparições de ETs, santos, fantasmas, espíritos e santos que choram ou curas paranormais. Mostra claramente com nomes, inclusive, como a polêmica dos sinais nas plantações, supostamente provocados por discos voadores. Relaciona os fenõmenos mais famosos de aparecimento de discos voadores nos EUA com o comportamento das autoridades, da imprensa especializada ou não e da população. 
O livro se torna muito interessante a partir do momento que esclarece diversos medos humanos em relação a estas supostas entidades paranormais. Um exemplo a ser destacado é o famoso sonho que a maioria das pessoas já deve ter vivenciado, o sonho de cair de algum lugar alto e acordar segurando na cama. A explicação científica é simples: evoluímos das árvores para o chão. Quando dormíamos nos galhos das árvores e o chão era cheio de predadores,escapavam aqueles que acordavam assustados, antes da queda, logo esta capacidade foi passada hereditariamente por nossos ancestrais que sobreviveram. Outro fato interessante explicado por Sagan é o medo do escuro que a maioria das crianças apresentam. Quando vivíamos em bando dentro das cavernas ou em outros abrigos, as crianças cresciam dormindo sempre junto a muitos adultos, como a civilização é muito recente, as crianças ainda não se adaptaram a dormirem no escuro em quartos isolados dos seus pais. O livro tenta mostrar a ciência como uma chama na escuridão vivida por algumas pessoas que se apegam e valorizam muito estes medos antigos e mantidos pela mídia global.

(O link para download encontra-se na seção ARQUIVOS PARA DOWNLOAD)

A DANÇA DO UNIVERSO



O que aconteceu no momento da Criação? Houve um instante determinado em que o Universo que nos rodeia surgiu? Essas questões são tão antigas como a própria humanidade. Muitos procuram resposta nos mitos e na religião. Outros, nas teorias científicas. Em 'A dança do Universo', o físico brasileiro Marcelo Gleiser mostra em linguagem clara que esses dois enfoques não são tão distantes quanto imaginamos, apresentando versões de diversas culturas para o mistério da Criação, até desembocar na explicação da ciência moderna para a origem do Universo.


(Link para download a direita na seção ARQUIVOS PARA DOWNLOAD)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Escola de Verão em Matemática em Lyon


O cartaz da Escola está anexado. Para mais informações acesse
          http://www.issmys.eu/


Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA)
Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) 
Estrada Dona Castorina, 110 Jd. Botânico, 
Rio de Janeiro - RJ, 22460-320, Brasil
Tel: 55-21-25295077 Fax:55-21-25295023
e-mail: obm@impa.br web site: www.obm.org.br   

OBF 2012




A Olimpíada Brasileira de Física (OBF) é um programa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) com os seguintes objetivos:
- despertar e estimular o interesse pela Física;
- proporcionar desafios aos estudantes;
- aproximar a universidade do ensino médio;
- identificar os estudantes talentosos em Física, preparando-os para as olimpíadas internacionais e estimulando-os a seguir carreiras científico-tecnológicas.
Poderão participar os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio.
As provas são compatíveis com os conteúdos abordados no ensino fundamental e médio. 
As inscrições podem ser feitas até 05/05/2012 com os professores de Física.
A Olimpíada é dividida em três fases:
1ª Fase: 19/05/2012
Horário: Das 13h às 17h
Local: na própria escola.

2ª Fase – 11/08/2012 – Para alunos classificados na 1ª Fase
Horário: Das 13h às 17h
Local: a ser definido pela Coordenação Estadual

3ª Fase – 06/10/2012 - Para alunos classificados na 2ª Fase
Local e horário: serão definidos pela Coordenação Estadual

segunda-feira, 5 de março de 2012

THC - O UNIVERSO (SÉRIE COMPLETA)

Episódio 01



Episódio 02


Episódio 03






Episódio 04


Episódio 05



Episódio 06


Episódio 07


Episódio 08


Episódio 09


Episódio 10


Episódio 11


Episódio 12





O Universo Numa Casca de Noz



“Poderia viver encerrado numa casca de noz e julgar-me o rei do espaço infinito, não tivesse eu sonhos atormentados.” 
(Shakespeare, Hamlet, Ato 2, Cena 2)

Provavelmente, esse trecho de Hamlet tenha sido a inspiração para o título do belíssimo livro de Stephen Hawking, O Universo Numa Casca de NozO livro que fora publicado pela editora Brasileira Ediouro, e trata-se de assuntos de Física Teórica onde a realidade realmente parece mais estranha do que a ficção, neste livro são tratados assuntos como a teoria da relatividade geral, teoria da incerteza, buracos negros, teoria das cordas, teoria das supercordas e muitos outros.

Nossa, parece ser chato né?

É apenas aparência,  pois esse livro é fascinante e grandioso, neste livro, Hawking foi extremamente habilidoso ao escreve-, pois a linguagem é leiga e tem um pequeno toque de humor (não que o livro seja engraçado, pois este foi escrito por um gênio, que agora ocupa uma cadeira que um dia fora de Newton), enfim, é relativamente fácil de se ler e de entender, além de ser bem ilustrado.

É um ótimo livro para se ler a qualquer hora, para os nerds, a leitura torna-se OBRIGATÓRIA, e pra quem não é nerd aconselho fortemente que não perca essa leitura maravilhosa, pois este, ajuda a entender diversas características do universo observável.

(Link a direita na seção ARQUIVOS PARA DOWNLOAD)

Olimpíada Nacional em História do Brasil (Prévia)




1. Dos participantes


O Edital aqui exposto refere-se a 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, realizada em 2010, sendo assim, tal edital podera sofrer mudanças, para a 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, versão 2012.

1.1. Os participantes da Olimpíada Nacional em História do Brasil devem se organizar em equipes compostas por três estudantes regularmente matriculados no oitavo e nono anos (antigas sétima e oitava séries) do ensino fundamental ou no ensino médio, orientados por um professor de história. Os estudantes podem ser do ensino regular, ensino profissionalizante ouEJA (Educação de Jovens e Adultos).
O mesmo professor pode orientar mais de uma equipe, mas um aluno não pode participar de mais de uma equipe. Os alunos devem pertencer a mesma escola. Não serão permitidas equipes com alunos de diferentes escolas, ainda que pertencentes à mesma rede de ensino ou à mesma mantenedora.
Não há limite para o número de equipes inscritas por escola.
1.2. A composição das equipes é decidida pelos participantes, desde que obedecendo à composição de um professor e três estudantes. Todos os estudantes podem ser da mesma série (por exemplo, todos os 3 estudantes pertencerem ao segundo ano do ensino médio), dois estudantes podem ser da mesma série e um de outra, ou cada estudante pode pertencer à uma série (por exemplo, um estudante do oitavo ano, um estudante do nono ano e um estudante do terceiro ano do ensino médio). Essa decisão cabe à equipe.
1.3. No caso de impedimento grave, no decorrer da Olimpíada, por parte de qualquer um de seus participantes, poderá ocorrer a substituição de membro da equipe, desde que justificada por meio de documentação enviada para a Organização da Olimpíada.
1.4 É proibida a participação na Olimpíada de diretores e funcionários do Museu Exploratório de Ciências e também de seus parentes de primeiro grau. É proibida a participação na Olimpíada de docentes, estudantes e funcionários envolvidos em qualquer um dos aspectos da elaboração do conteúdo da Olimpíada, e também de seus parentes de primeiro grau. É proibida a participação na Olimpíada de escolas cujos docentes, coordenadores, diretores ou funcionários estejam envolvidos em qualquer um dos aspectos da elaboração do conteúdo da Olimpíada.
As equipes devem criar um “nome” para sua equipe. Esse “nome da equipe” a acompanhará em todo o processo e será utilizado em todas as etapas da competição, do início até a premiação, e por isso deve ser escolhido com critério. São proibidos nomes ofensivos ou que indiquem qualquer forma de preconceito racial, de credo ou de origem. A Equipe Organizadora da Olimpíada pode alterar os nomes de equipes que considerar que integram os casos acima, ou a partir de denúncias de outros participantes. A reincidência pode levar à desclassificação da equipe.

2. Das inscrições

2.1  As inscrições para a Olimpíada Nacional em História do Brasil serão feitas exclusivamente online. Sob nenhuma hipótese as inscrições serão feitas por e-mail, correspondência ou qualquer outra forma de comunicação.
Cada equipe deve preencher todos os dados da ficha de inscrição fornecida. Na ficha, deverão constar obrigatoriamente o nome de cada participante, os dados da escola e uma forma de contato por e-mail e telefone, preferencialmente, do professor responsável pela equipe.
No ato de inscrição, é fornecido o CPF do responsável ou o CNPJ da escola ou instituição jurídica correlata. O boleto será emitido referente a esse CPF ou CNPJ , e será o único recibo de inscrição na Olimpíada. A Equipe Organizadora não emitirá recibos para atestar pagamento de inscrição.
Recomendamos vivamente que a inscrição seja feita pelo professor responsável, ou pelo diretor ou coordenador de ensino da escola, e que os comprovantes de pagamento e os boletos liquidados sejam guardados pelo responsável. Inscrições realizadas por pais ou responsáveis por alunos são fortemente desaconselhadas.
As inscrições só serão validadas após a confirmação de pagamento. Somente o preenchimento e envio da ficha configuram uma inscrição incompleta e, portanto, não válida. A inscrição realizada com sucesso implica preenchimento e envio da ficha e pagamento realizado.
2.2 A equipe ao se inscrever receberá um código de inscrição único, escolherá um login e uma senha para acessar e fazer as provas on-line das primeiras 5 fases da Olimpíada. É de inteira responsabilidade dos participantes lembrar o login e a senha escolhidos, bem como o código de inscrição. Apenas os participantes poderão conhecer o login e senha de sua equipe, ficando sujeitos à desclassificação aqueles que compartilharem estas informações com pessoas alheias às suas equipes.
A equipe de apoio do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp não possui acesso aos dados de login e código das equipes e está, assim, impossibilitada de recuperar esses dados caso sejam perdidos ou esquecidos. No caso de perda ou esquecimento, será gerado um novo login e uma nova senha, enviados para o e-mail fornecido no ato da inscrição, e os login e senha anteriores ficarão automaticamente invalidados.
2.3 No ato da inscrição, o site encaminha o interessado automaticamente para o sistema de pagamento. A opção de pagamento deve ser escolhida e indicada pelo interessado no próprio site. O pagamento pode ser realizado por Boleto Bancário, Transferência Online, Cartão de Crédito e Cartão de Débito.
As taxas de inscrição são:
Escolas públicas R$ 15,00 (quinze reais) por equipe Escolas particulares R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por equipe
Os valores referem-se à inscrição de toda a equipe. Não é cobrada taxa individual por participante. Se a escola inscrever várias equipes, deverá pagar a taxa de inscrição para cada uma delas.
Não se aplicam descontos nem isenções às taxas.
Em hipótese alguma serão devolvidos os valores referentes às taxas de inscrição.
Lembre-se: A inscrição somente será finalizada com sucesso após o pagamento da inscrição nas formas de pagamento acima mencionadas.

3. Das fases da Olimpíada

3.1 As fases online serão acessadas e feitas através da página da Olimpíada, mediante fornecimento pelo participante de seu login e senha.
Todas as respostas e tarefas solicitadas pela Olimpíada devem ser realizadas na página da Olimpíada. Todo o envio de tarefas deve ser realizado em local indicado na página da Olimpíada. Sob nenhuma hipótese serão aceitas tarefas enviadas por e-mail, correio ou outros meios de comunicação.
3.2. A Olimpíada é constituída por 5 fases online e uma fase final presencial, que se realizará no campus da UNICAMP em Campinas, SP.
Cada fase é composta por questões de múltipla escolha e por tarefas. Dentre as alternativas de múltipla escolha, os participantes deverão selecionar apenas uma, ou seja, aquela que acharem mais pertinente como resposta.
Cada questão pode ser assinalada como “rascunho”, permitindo as equipes a reflexão antes do envio definitivo. No entanto, sob hipótese alguma, respostas deixadas na forma de “rascunhos” serão utilizadas no cálculo geral dos pontos.
Cada fase que estiver online possuirá uma versão que pode ser impressa, para facilitar o trabalho das equipes.

  • A fase 1 terá 10 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
  • A fase 2 terá 10 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
  • A fase 3 terá 20 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
  • A fase 4 terá 20 questões de múltipla escolha, inclusa uma tarefa.
  • A fase 5 é uma tarefa.
  • A fase 6 é presencial, constituída por questões e desafios diversos, e seguida de premiação.


3.3. A página da Olimpíada fornecerá documentos, textos, links e sugestões de leitura para auxiliar na resolução das questões. As equipes podem e devem consultar outros materiais e fontes de informação para embasar as suas respostas.
A cada fase finalizada, a equipe organizadora publicará comentários relativos às questões e tarefas.
O gabarito oficial será publicado somente após o final de todas as fases online da Olimpíada. Ao retornar à sua área, após cada fase, cada equipe terá acesso tão somente à alternativa que selecionou, e não ao resultado oficial.
Cada fase online tem a duração exata de 6 dias. Para a Olimpíada Nacional em História do Brasil, as fases serão iniciadas às quintas-feiras e finalizadas às quartas-feiras da semana seguinte. Para mais detalhes, veja a linha do tempo no site.
3.3  A experiência de cada participante pode variar conforme a velocidade de conexão e o equipamento utilizado.
Os organizadores responsabilizam-se apenas pelo funcionamento do site da Olimpíada. Os organizadores não se responsabilizam por falhas no provedor de acesso dos participantes ou por falhas em seus equipamentos.
Em caso de falha grave no sistema da Unicamp ou falha ampla do sistema no país, a organização da Olimpíada poderá prorrogar o prazo das fases, em separado ou na totalidade, a seu critério. Falhas pontuais e ou locais dos sistemas não serão levadas em consideração.
Não existe nenhuma possibilidade, fora a expressa acima, de enviar respostas fora do prazo determinado no calendário. A organização da Olimpíada recomenda vivamente que as equipes não deixem o envio de suas respostas e tarefa para a “última hora”.
Uma vez fechada a fase, não serão aceitas respostas.

4. Da classificação dos participantes

4.1 A seleção das equipes classificadas para a etapa seguinte será feita por meio de pontuação baseada no desempenho da equipe até aquele momento (resposta às questões de múltipla escolha e tarefas).

  • Na primeira fase, serão aprovados no mínimo 90% dos participantes.
  • Na segunda fase, serão aprovados no mínimo 70% dos participantes.
  • Na terceira fase, serão aprovados no mínimo 70% dos participantes.
  • Na quarta fase, serão aprovados no mínimo 70% dos participantes.
  • Na quinta fase, as equipes realizarão uma tarefa. A não realização dessa tarefa implicará na desclassificação da equipe.


Para todas as fases, a organização da Olimpíada reserva-se o direito de alterar a quantidade de participantes que passará à próxima fase, sempre respeitando os critérios de pontuação e garantindo os percentuais mínimos expressos acima.
Os pontos totais, incluindo o desempenho nas questões e a pontuação das tarefas, serão computados e utilizados para selecionar as equipes classificadas para a fase final presencial.
4.2 Para a fase final presencial serão classificadas no máximo 300 equipes. O número final poderá ser menor, mas não maior que 300 equipes. Em caso de empate de pontos, a organização da Olimpíada aplicará os seguintes critérios de desempate: maior pontuação na fase 5; em seguida, maior pontuação nas tarefas assinaladas; em seguida; menor número de questões deixadas sem resposta; por fim, tratar-se de escola pública.
A organização da Olimpíada custeará integralmente a vinda para a fase final presencial da equipe de escola pública com maior pontuação final de cada região do Brasil (sendo as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Essas equipes serão selecionadas pelo critério do mérito, exclusivamente pela pontuação obtida nas cinco fases online.
As demais equipes, de escola pública e particular, deverão buscar, a seu critério, meios próprios para participar da fase final presencial.
A organização da Olimpíada envidará seus esforços para custear a vinda de quantas equipes for possível, por meio de patrocínios ou outras fontes de recursos, sempre pelo critério do mérito (pontuação obtida), procurando valorizar a participação de todos os estados do país.
4.3 Ficam os participantes da fase final alertados de que deverão providenciar uma série de documentos relativos à viagem para Campinas e à participação na Fase Presencial.
Esses documentos incluem autorização para viagem de menores assinada por pais e/ou responsáveis, permissão essa que será utilizada pelos próprios estudantes para seu deslocamento em território nacional. Incluem também permissão concedida ao Museu Exploratório de Ciências para o uso da imagem de todos os membros da equipe, incluindo o professor. Outros documentos pertinentes podem vir a ser requisitados pela Organização da Olimpíada no momento da convocação dos selecionados para a Fase Presencial.

5. Da premiação

5.1 A Olimpíada Nacional em História do Brasil premiará alunos, professores e escolas participantes, baseando-se no resultado ponderado do desempenho das equipes nas fases online e nas provas da fase final presencial.
As fases têm pesos diferentes e a cada uma é atribuída uma pontuação. A pontuação máxima possível em cada fase é distinta, e cada fase vale um pouco mais do que a soma das fases anteriores, conforme segue:

F1-50; F2-100; F3-200; F4-400; F5-400; F6-1200

5.2 A divulgação da lista dos premiados é de responsabilidade da organização da Olimpíada Nacional em História do Brasil e se dará, segundo o calendário oficial no site www.mc.unicamp.br
A organização da Olimpíada reserva-se o direito de publicar ou não a classificação geral das equipes. Não estão entre os objetivos da Olimpíada gerar um ranking nacional de escolas ou participantes nem chegar a um suposto “primeiro colocado”. Dentre os objetivos primordiais da Olimpíada estão estimular a convivência entre estudantes e professores, a prática de procedimentos científicos na solução de problemas, o incentivo ao estudo diligente e a interação entre os participantes.
5.3 As equipes eliminadas nas fases anteriores receberão certificados online atestando a sua participação até o momento em que ela ocorreu.
A premiação consiste em medalhas de ouro, prata e bronze para os estudantes e professores participantes.
Todos receberão certificado. Os certificados serão emitidos com base nos dados fornecidos no ato de inscrição. Dados incorretos não serão corrigidos e não haverá nova emissão de certificado, salvo no caso previsto no item 1.3 desse Regulamento, desde que informado com a antecedência necessária.
Durante a grande final presencial, os estudantes participarão de atividades de interação organizadas pelo Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. Os professores de história participarão de uma oficina de trabalho para docentes, durante a realização pelos alunos da Prova Presencial.
As bibliotecas das escolas das equipes colocadas nos primeiros lugares receberão doações para seus acervos, incluindo uma assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional, de duração de um ano.
A organização do evento se reserva o direito de alterar ou acrescentar prêmios, segundo seu critério e de acordo com a disponibilidade de recursos.

6. Contato com a organização

6.1 Organização se comunicando com os participantes: todas as informações relativas às Olimpíadas serão divulgadas única e exclusivamente de duas maneiras:
a1) No site do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp (www.mc.unicamp.br)
b2) Por meio de e-mail oficial (olimpiadadehistoria@gmail.com) enviado ao e-mail oficial de cada equipe participante.
As orientações divulgadas pelos dois meios acima serão consideradas parte integrante desse regulamento.
A Organização da Olimpíada Nacional em História do Brasil não se responsabiliza por informações divulgadas em seu nome em blogs, páginas de internet ou outros meios de comunicação.
6.2. Participantes se comunicando com a organização: Todas as dúvidas e sugestões devem ser enviadas por e-mail, selecionando-se o assunto desejado.
Não telefone para o Museu: não haverá respostas a dúvidas ou qualquer outro contato via telefônica entre os participantes e a organização da Olimpíada. Os funcionários do Museu não estão autorizados a responder questões relativas a Olimpíada por telefone, mas apenas por e-mail, ficando assim registradas todas as comunicações estabelecidas.

7. Calendário oficial

As incrições ocorrem geralmente em Junho, entretanto, a 1ª fase deverá ocorre em Agosto.

Sugestões da Organização

a) Forme sua equipe
A equipe deverá ter 3 participantes, orientados por um professor de história. Dica: Cada membro da equipe é único e possui características e qualidades diferentes. Saiba reunir o melhor de cada participante. Descubra talentos!
Não esqueça que o professor faz parte do grupo para auxiliá-lo durante o processo de participação na Olimpíada, questionando, ajudando a equipe a ler, a encontrar materiais subsidiários, a estudar e a conhecer seus pontos fortes e fracos. O professor, assim, não substitui a equipe. Seu papel é o de um orientador.
b) Dê uma identidade à sua equipe
Cada equipe escolhe seu nome e pode associar uma imagem a si, no blog da página da Olimpíada e essa imagem ficará visível para todos os outros participantes. Não utilize imagens ofensivas ou imagens de conteúdo pornográfico ou violento.
Escolha com carinho o nome da equipe: pense em um nome que expressa o grupo e suas idéias e que vocês gostariam que fosse chamado ao microfone na cerimônia final de premiação. Muita atenção: nomes de equipe ofensivos ou que incitem a preconceito de qualquer espécie serão vetados a critério da Equipe Organizadora. A equipe que insistir em utilizar tais conteúdos poderá vir a ser desclassificada.
c) Marque encontros regulares com sua equipe
Durante os encontros, sua equipe deve distribuir tarefas, trocar idéias, escolher as alternativas a serem selecionadas em resposta às questões e realizar as tarefas. Já no primeiro encontro, estipule um calendário com todas as próximas reuniões da equipe. Uma boa sugestão é realizar as reuniões num horário que todos tenham livre, como antes ou ao final do horário escolar. Ainda, o professor pode decidir utilizar o próprio horário de sua aula, envolvendo os demais estudantes na resolução dos problemas.
O calendário de fases da olimpíada permite que a equipe se encontre no fim-de-semana e que ainda tenha o início da semana para enviar as suas respostas, utilizando, se necessário, os recursos de informática de sua escola.
Procure fazer reuniões longas para que cada encontro seja bastante produtivo, pois quando os amigos se encontram, há muito papo para colocar em dia.
d) Selecione um responsável para passar as respostas na página da Olimpíada
Oferecemos a possibilidade de as perguntas serem impressas, caso haja dificuldade em estar o tempo todo em um computador conectado à internet. Isso visa facilitar o trabalho das equipes. Mas, não esqueça! As respostas só podem ser enviadas via internet, e no prazo estabelecido.
O login e a senha devem ser de conhecimento da equipe. Se um membro da equipe esqueceu o login e a senha, deve contatar primeiro os colegas. Só em último caso deve pedir o envio de login e senha por e-mail: cada vez que essa requisição é feita, o sistema gera automaticamente um novo login e uma nova senha e os anteriores ficam invalidados. Isso pode impedir os colegas de acessarem a mesma página e, até mesmo, prejudicar irrecuperavelmente o envio das respostas e o desempenho da equipe.
Lembre-se também que as respostas podem ser salvas em nosso site antes de serem enviadas. Assim, a equipe pode ter um grande “rascunho”, antes de decidir e enviar as suas respostas finais. Porém, respostas em forma de “rascunho” não serão consideradas para o cálculo dos pontos. As respostas de cada fase, bem como a tarefa de cada fase, devem ser enviadas exclusivamente pela internet. Isso pode ser feito com a presença de todos os participantes, ou por apenas um participante que pode, inclusive, ser o professor.
Não importa muito quem envia as respostas, mas que elas tenham sido decididas coletivamente e após bastante reflexão.
e) Não deixe para a última hora
Não deixe para enviar as suas respostas na última hora do último dia daquela fase. Imprevistos acontecem. Uma falha no sistema ou alguma dificuldade inesperada podem impedi-los de fazer o envio e, assim, prejudicar a sua equipe de forma irrecuperável.
Utilizaremos como hora-padrão o horário de Brasília.
f) Entre em contato com outras equipes
Em nosso site, você vai poder conhecer e se comunicar com as demais equipes de todo o Brasil; estudantes de todo o país podem se conhecer, e professores podem trocar experiências com seus colegas. Aproveite para fazer novos amigos!
g) Participe ativamente
O importante nessa Olimpíada é participar. Estude com atenção as questões, prepare bem as tarefas e explore as sugestões de leitura. Não deixe de enviar suas críticas e sugestões: elas serão lidas e analisadas com interesse!

sábado, 3 de março de 2012

Conjunção de Vênus e Júpiter em 2012



(fotografia produzida em 01/12/2008 em Porto Alegre na conjunção de Vênus e Jupiter)


O Astrônomo, e Prof. Dr. Paulo César da Rocha Poppe juntamente com sua equipe, vem informar que haverá uma “brilhante” conjunção dos planetas mais brilhantes ou seja, de VÊNUS E JÚPITER, os quais estão bem próximos entre si (angularmente, claro) no dia 13/03/2012.


Não percam. Aliás, já podem ir acompanhando a aproximação deles, todo dia, basta olhar no horizonte oeste após o por do Sol. Avisem seus amigos, aluno, familiares, para não perderem esta oportunidade de observação desta “brilhante” conjunção.

OBB - 2012


OBM - 2012



XIV OLIMPÍADA BRASILEIRA DE INFORMÁTICA


Inscrições
As inscrições deverão ser feitas em Escolas-sede habilitadas pela organização da OBI. Para serem habilitadas, as escolas devem dispor de uma sala com computadores que possam ser utilizados pelos competidores (individualmente, na modalidade Programação). Na modalidade Programação a escola deve disponibilizar software de ambiente de programação para ao menos uma entre linguagens Pascal, C ou C++. Na modalidade Iniciação não é necessario o uso de computadores.
Cada Escola deve credenciar um professor responsável (Delegado Local da OBI), através da página da OBI.
O Delegado Local da OBI é responsável por (a) inscrever os alunos que irão fazer a prova em sua escola, responsabilizando-se pela veracidade de informações; (b) realizar a competição em sua escola, no dia marcado, garantindo o sigilo das provas; (c) enviar as soluções dos competidores da modalidade Programação para a organização da OBI, para correção; (d) corrigir as provas dos competidores da modalidade Iniciação da primeira fase, a partir de gabaritos fornecidos, e enviar a pontuação de cada aluno para organização da OBI; 
As inscrições deverão ser encaminhadas, via Internet, pelos Delegados Locais da OBI, até a data limite divulgada.
  • Abertura das inscrições: 21/12/2011
  • Cadastro de escolas: até quatro dias antes da realização da primeira prova da modalidade correspondente (para haver tempo hábil para conferência dos dados informados com a escola) Ou seja:
    • 27/03/2012 - Para a modalidade Programação nível 2
    • 10/04/2012 - Para as modalidades Iniciação (níveis 1 e 2) e modalidades Programação (Júnior e nível 1)
  • Registro dos competidores: até dois dias após da realização da prova da Fase 1 da modalidade correspondente, ou seja:
    • 02/04/2012 - Para a modalidade Programação nível 2
    • 16/04/2012 - Para as modalidades Iniciação (níveis 1 e 2) e modalidades Programação (Júnior e nível 1)

Provas


Fase 1Fase 2
ModalidadeDiahoraDiahora
Programação Nível 231/03/201213:00-18:0012/05/201213:00-18:00
Programação Nível 114/04/201213:00-17:0005/05/201213:00-17:00
Programação Nível Júnior09:00-12:0009:00-12:00
Iniciação Nível 109:00-11:0009:00-11:00
Iniciação Nível 209:00-11:0009:00-11:00


Cursos de Programação


ModalidadeAtividadeData
Iniciação Nível 1Curso de Introdução a Programação01/07/2012
      a
07/07/2012
Iniciação Nível 2
Programação Nível JúniorCurso de Programação Intermediária
Programação Nível 1Curso de Programação Avançada
Programação Nível 2Curso de Programação Avançada e Seletiva IOI